Bloco de Esquerda Covilhã tece duras críticas

Em conferência de imprensa, para fazer o balanço da atividade desenvolvida pelo partido desde as últimas autárquicas, o Bloco assumiu-se como a “única oposição no terreno, junto das populações”.

Para os bloquistas, Adolfo Mesquita Nunes (CDS) e Carlos Pinto (De Novo Covilhã), fazem vida política em Lisboa e aproveitam o “trabalho de forças políticas como o Bloco para fazer “show off” politico”. Rui Lino diz que nesta matéria o presidente da Câmara tem “razão para sorrir porque a oposição está exilada em Lisboa”. Uma forma de fazer política que “banaliza o estatuto de oposição” critica ainda o Bloco.


No encontro com os jornalistas o dedo foi também apontado à governação socialista na autarquia que apelidaram de “arrogante e prepotente”. Acusam a maioria de “falta de respeito para com o Bloco e a população quando não respondem a questões efetuadas”. Desde as autárquicas até esta altura o Bloco “enviou à autarquia cerca de uma dezena de questões”, que resultaram, por exemplo, do périplo efetuado pelas escolas e do que estão a efetuar junto movimento associativo, “sem qualquer resposta da autarquia”.

No balanço do trabalho efetuado o Bloco chama a si “um dos papéis principais na oposição à exploração mineira na Argemela”. Relembraram que foram a força política que denunciou o “caso das baratas no CHCB”, estiveram ao lado dos agentes culturais do concelho na reclamação sobre a atribuição de apoios. Temas que o Bloco acompanha, disseram os responsáveis “junto da população” onde devem estar.

A fatura da água na Covilhã foi outro dos temas que mereceu duras críticas. Acusam o presidente da câmara de baixar a fatura com fins eleitoralistas para a aumentar logo a seguir às eleições, o que, acusam se prepara para fazer de novo.

Nesta matéria o Bloco defende que a empresa municipal “Águas da Covilhã deve passar para a esfera pública ao invés de distribuir dividendos pelos privados”.