Câmara da Covilhã adia recuperação de casas

A questão foi levantada na última reunião pública da CMC por Carlos Pinto, vereador do movimento “De Novo Covilhã”. Após “um ano do anúncio da recuperação na tomada de posse da Associação Académica” o vereador questionou o presidente da autarquia sobre o andamento de projeto. O vereador lembrou essa promessa e questionou sobre o estado do processo “se essas casas já foram a concurso, se estão em construção, se há dificuldades, o que é que se passa?”

Segundo explicação do vereador José Miguel Oliveira, “a recuperação seria feita com verbas do PEDU, Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano”, cerca de meio milhão de euros, que “foram transferidos para a recuperação do Teatro Municipal”, cuja rubrica tem uma dotação financeira de cerca de cinco milhões de euros, quatro milhões e 300 mil financiados. “Uma opção que tivemos que tomar para não cortar o projeto do teatro”, salientou.


“Foi feita nova candidatura a verbas do IFRRU, Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbanas, que aguarda resposta da estrutura de gestão do programa”, explicou ainda o vereador.

A autarquia mantém, segundo Oliveira, a intenção de recuperar 48 casas para colocar ao dispor de estudantes, espera a resposta da estrutura do IFRRU 2020. O total de fundos do PEDU para a Covilhã é de sete milhões de euros.