Afonso Gomes concorre sozinho à presidência da AAUBI

O atual presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI), Afonso Gomes, recandidata-se para novo mandato à frente da instituição. Eleições estão marcadas para dia 18 de dezembro.

Afonso Gomes não tem oposição neste ato leitoral, o que, segundo o próprio, pode ter “duas leituras. Por um lado a confiança de que tudo está bem ou o desinteresse”. O candidato mostra-se convicto que se enquadra na primeira. “A comunidade confiou e confia neste projeto para o futuro”, salienta. Após um primeiro ano que considerou “positivo e de aprendizagem”, Afonso Gomes, em entrevista à Rádio Covilhã, diz que foram “identificados os problemas principais e, por isso, apresentei nova candidatura para cimentar os projetos iniciados”.


Um dos problemas elencados é a estrutura “frágil e desordenada” da própria associação que “se reflete na capacidade de atrair estudantes”, referiu. Um problema que começou a solucionar neste mandato e que norteia o lema da sua candidatura para o próximo. Outros dos projetos que o líder da academia considera prioritário é o desportivo. Iniciaram modalidades como o basquetebol e o andebol que “há muito não existiam na cidade”. Afonso Gomes frizou também que a parceria existente com o Grupo Desportivo da Mata, no futsal, é para continuar. Afonso Gomes quer ainda “cimentar projetos, como a Feira do Emprego, que permite mostrar a UBI aos alunos do secundário e apresentar empresas a recém-licenciados da academia, com o objetivo de que daqui a 10 anos ainda aconteçam”.

A questão financeira é outra das prioridades. A divida é de cerca de 80 mil euros e Afonso Gomes está convicto de que “com a reestruturação que pretende implementar no próximo mandato, esta seja ultrapassada”. Para a resolução desta questão pode também contribuir o processo que já iniciaram para obtenção do estatuto de Utilidade Pública da Associação.

De resto, Afonso Gomes garante que os alunos da UBI estão unidos em causas como “o abaixamento das propinas e o aumento de camas em residências”. Para o presidente da AAUBI, “a universidade tem 5000 alunos deslocados e só 800 camas, sendo necessário reforçar estes números”.