Cova da Beira no bom caminho na luta contra a violência doméstica

É a opinião unânime dos presidentes de Câmara da Covilhã, Fundão e Belmonte, expressa publicamente no salão nobre dos paços, do concelho da Covilhã, na última sexta-feira. Para os autarcas, o trabalho conjunto que desenvolveram nos últimos anos “é francamente positivo”, reconhecendo que “há ainda muito a fazer”.

Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, afirma que “a Cova da Beira chegou tarde a esta causa, à proteção das vítimas, mas chegámos bem”. Para o autarca a forma “pró-ativa” de como se encara esta problemática na região, “envolvendo todas as entidades” é a única forma de fazer o combate “a algo que é intolerável”. O presidente da Câmara da Covilhã salienta que “não podemos de forma alguma ser complacentes com a violência doméstica”.


Também António Dias Rocha, presidente da Câmara Municipal de Belmonte, reforça que “a rede é uma peça fundamental na luta contra a violência”, acrescentando que o balanço feito nos últimos dois anos “é francamente positivo”, revestindo-se assim da “maior importância a sua continuidade”, assegurada pelo novo protocolo rubricado na última sexta-feira.

Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, assumiu uma posição de luta frontal “a esta calamidade”. O autarca afirma que “é um murro no estômago de cada um, quando vemos que mais um caso surge, porque não foi denunciado, ou detetado, ou prevenido”, realçando que perante tais atos não de pode ter “um discurso paliativo”, tem que se “agir”. Uma luta que deve ser “de todos e de cada um”, disse ainda o presidente da Câmara do Fundão, salientando que todos temos o dever de “denunciar, educar e combater”.

Recordar que o apoio á vítima de violência é, no caso das três autarquias, coordenado pela CooLabora, no âmbito do projeto “Violência Zero” e que envolve mais 22 entidades ligadas às forças de segurança, ministério público, saúde, educação e trabalho, o protocolo rubricado na última sexta-feira é válido até 2021.