Plano de Contingência da Gripe deixou (pontualmente) Ourondo sem médico

A ausência de médico no Ourondo ficou a dever-se “à necessidade de reforçar a consulta da gripe, no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Cova da Beira”, esclarece a Administração Regional de Saúde do Centro, respondendo desta forma à questão feita pela deputada Paula Santos do PCP, que, no início do mês de março pediu esclarecimentos ao Ministério da Saúde “sobre o desvio do médico que presta consulta na extensão de saúde de Ourondo, para o serviço de urgência do Hospital Pêro da Covilhã”.

Na questão, a deputada comunista questionou as razões para tal situação e para quando “a colocação de um clínico naquela extensão de saúde”.


A resposta do ministério esclarece que “a ausência do clínico no Ourondo aconteceu, por um período de duas semanas, devido ao Plano de Saúde Sazonal/Plano de Contingência Nacional” acionado devido às temperaturas extremas. O Ministério da Saúde esclarece ainda que a colocação de um médico na extensão de saúde poderá acontecer se “a vaga que está prevista” para o ACES Cova da Beira for preenchida. No documento sustentam que essa colocação, “que depende da vontade de potenciais candidatos” poderá “suprir estes e outros constrangimentos ao nível da unidade funcional”.