AM: Empresas municipais prestam contas

Os administradores das empresas municipais da Covilhã estiveram na Assembleia Municipal para apresentar os resultados do último ano naquele órgão.

Com as contas publicadas no site da empresa, António Garcia, administrador da Águas da Covilhã (AdC), aflorou na sua apresentação algumas das estratégias da empresa, que passam “pelo aumento da capacidade operacional”, reforçando o número de assistentes operacionais que é onde está a “força do trabalho”.

Sobre as contas António Garcia realçou que os “capitais próprios da empresa foram reforçados e o passivo diminuiu num valor significativo”.

Nuno Pedro, administrador da ICOVI, começou por esclarecer que as contas da empresa “estarão disponíveis para consulta no portal dentro de um mês e meio”, altura em que o site “estará operacional”, esclareceu.

Também neste caso, a empresa está “a mudar o seu paradigma de atuação”, apostando na “internalização”, “capacitando a empresa do ponto de vista técnico e com isso diminuir o recurso a prestação de serviços”, explicou.

Quanto às contas, o administrador salientou a redução do passivo, fruto da diminuição da divida bancária contraída para “um conjunto de investimentos feito pela empresa, nomeadamente a primeira fase da barragem, obra no valor de 11 milhões de euros, e a construção do Jardim das Artes”.

O Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã “tem por objetivo ser um dos melhores do país”, disse o administrador Jorge Patrão, realçando que nesta altura o parque tem uma taxa de ocupação de 95%, “o que pode parecer preocupante”, mas esclareceu que “na dinâmica do parque há empresas que saem e outras que entram”. Frisou ainda que as 45 empresas instaladas representam, no total, cerca de 300 postos de trabalho

Em termos financeiros Jorge Patrão salientou que o “calcanhar de Aquiles” da empresa é a divida bancária, contraída para a construção dos edifícios, uma vez que “não há capacidade para mais negociação com a banca” explicou, frisando que “se a Câmara tivesse dinheiro seria preferível a sua liquidação”. Para o administrador a preocupação “não é com a gestão corrente, mas sim com a gestão da divida”.