Assembleia Municipal da Covilhã reune pela última vez neste mandato

Reuniu na sexta-feira passada pela última vez a Assembleia Municipal da Covilhã. Dois dos temas que nas últimas semanas têm feito a agenda na região, a comparticipação dos medicamentos aos reformados dos lanifícios e o financiamento da UBI, foram o foco de discussão no plenário.

A comparticipação dos medicamentos foi introduzido por Francisco Moreira, líder da bancada do PSD, que propôs uma moção em que é criticada a ação do atual governo, quando obriga a que os reformados adquiram o genérico mais barato para terem direito a uma comparticipação a 100%. O PSD pede por esta razão que seja feita justiça e os reformados tenham acesso a um direito para o qual descontaram. Esta moção, que será enviada ao Ministro da Saúde e grupos parlamentares da Assembleia da República, foi aprovada por unanimidade.


Unanimidade mereceu também a moção apresentada por João Lopes Bernardo, do movimento Acreditar Covilhã, que mostra solidariedade para com a UBI e recomenda ao governo que reveja o seu orçamento para que esta instituição possa exercer cabalmente a sua função. Uma moção que surge na sequência da denúncia feita pelo reitor da UBI na tomada de posse, em que afirmou que face a um défice de 1,2 milhões de euros não entregou o orçamento para o próximo ano na Direção Geral do Orçamento.

Na reunião da assembleia municipal foi ainda aprovado um voto de pesar pelo recente falecimento, em acidente de viação, de Anabela Loureiro, que integrava a lista da CDU à Câmara Municipal da Covilhã nas próximas autárquicas. Um voto que foi aprovado por unanimidade, a que se seguiu 1 minuto de silêncio.

Na última reunião do mandato a unanimidade só foi quebrada para fazer balanços, onde a maioria PS e oposição mostraram visões diferentes do mandato de Vítor Pereira. Enquanto que a oposição composta por PSD, CDU e MAC teceram diversas críticas ao mandato, o PS defendeu a política seguida nos últimos 4 anos.

No balanço aos trabalhos da Assembleia, o presidente em exercício, José Serra dos Reis, salientou a inovação que tentaram introduzir durante o tempo a que presidiu ao órgão. Afirma que “mesmo não atingindo a plenitude dos objetivos conseguiram cumprir o fundamental”.