CDS quer que o município dinamize “uma rede de cuidadores”

O grupo parlamentar do CDS, na Assembleia Municipal da Covilhã, pretende que o município dinamize “uma rede de cuidadores” no concelho e que promova junto dos serviços camarários e juntas de freguesia o levantamento, “detalhado”, de todas as “situações de dependência, seja pela idade ou deficiência”.

A deputada do CDS, Assunção Vaz Patto, apresentou no decorrer dos trabalhos daquele órgão, uma moção que acabou por se transformar em recomendação à autarquia, após o alerta do PCP para o Orçamento do Estado, que trará legislação sobre esta matéria.


O deputado do PCP, Vítor Reis Silva, mostrou-se “favorável” ao teor do documento apresentado, mas considerou-o “extemporâneo”.

O PS considerou que não poderia votar a moção por se “centrar na figura do cuidador informal, que ainda não está legalmente criada e cuja legislação está em curso”, referiu o deputado socialista, Hélio Fazendeiro.

Para o movimento De Novo Covilhã estas razões não impediam a votação. Luís Fiadeiro, deputado do movimento independente, realçou que “fica mal à Assembleia não a votar”, reforçando que “há cada vez mais pessoas diferentes que devem merecer todo o respeito”

De resto todas as bancadas da Assembleia Municipal mostraram-se favoráveis ao texto da moção, que foi transformada em recomendação, depois do compromisso do presidente da câmara em levar o tema a uma próxima reunião, “após o conhecimento concreto da lei sobre este dossier”.