PNI – Covilhã espera inscrever a remodelação da rede viária

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, tem esperança que a verba de mais de mil milhões de euros destinada a estradas, inscrita no Plano Nacional de Investimentos (PNI) “permita a remodelação da rede viária do concelho que há mais de 15 anos deveria estar requalificada”. O autarca reforça que “o concelho necessita de cerca de 10,5 milhões de euros para a remodelação e “espera que haja uma janela de oportunidade para que a Covilhã e outros concelhos do interior possam inscrever as suas estradas”. Salienta ainda que “a degradação das estradas do concelho da Covilhã e de outros próximos à A23 e A25 é mais acentuada pelo facto de servirem para fuga às portagens e por isso com um aumento de trânsito sobrecarregou a rede viária Municipal”.

A intenção do edil covilhanense é “concluir o ciclo de remodelação das infraestruturas em que o concelho ainda é deficitário”. Dá o exemplo de “uma piscina coberta digna desse nome”. O presidente da Câmara afirma que só com esse ciclo concluído poderá “centrar a sua política no plano imaterial e não só no plano do cimento e betão”.


Ainda no plano das estradas, o Vítor Pereira mostra-se satisfeito com a inclusão do IC31. Questionado sobre a ausência do IC6 não esconde que “gostava de o ver de imediato” tem esperança que “o dinamismo do plano o permita inserir ao longo dos próximos anos”. Ainda na análise ao documento apresentado na última semana, na verba destinada aos regadios, o líder do executivo na Covilhã, espera que parte dessa verba sirva para concluir o regadio da Cova da Beira, na margem direita do Zêzere.

O Programa Nacional de Investimentos 2030 está avaliado em 21 mil 950 milhões de euros, em causa estão 72 programas e projetos, com a área dos transportes e mobilidade a ser a que recebe a maior fatia, com 12 mil 678 milhões de euros, para um total de 44 projetos, que representam 58% do investimento total. Segue-se a energia, com 4 mil 930 milhões de euros, que deverão ser alocados a oito projetos, constituindo 23% do financiamento. O ambiente receberá 3 mil 570 milhões de euros para 18 empreendimentos, 16% do total.Para outros investimentos, nomeadamente no regadio, serão disponibilizados 750 milhões de euros, 3% do montante global e em estudos e projetos multissetoriais serão gastos 22 milhões de euros.