Mesquita Nunes pede substituição de João Casteleiro. PS, PSD e PCP apoiam recondução

O vereador do CDS-PP, Adolfo Mesquita Nunes, pediu esta manhã, na reunião pública  da Câmara Municipal da Covilhã, a substituição de João Casteleiro no Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB). O centrista afirma que o CHUCB “é o menos eficiente e sem poder reivindicativo, por isso tem hoje menos médicos e enfermeiros que em 2015”, apontando como causas “deficiências na gestão”. Mesquita Nunes mostrou a esperança que “rapidamente se mude o conselho de administração por critérios que não sejam políticos nem partidários” adiantando que de outra forma “estamos a desperdiçar aquilo que temos aqui”.

Uma opinião contrariada pelas restantes bancadas na autarquia. Jorge Gomes, vereador do PS, defende a continuidade de João Casteleiro, afirmando que “vê com agrado a sua recondução”. O mesmo acrescenta que é “redutor avaliar o desempenho apenas com base nos resultados de exploração”, para Jorge Gomes deve olhar-se para o “ trabalho importante e notável que tem feito na região”.


Carlos Pinto, do movimento independente “de Novo Covilhã”, disse no final aos jornalistas que, face “à normalidade” do términus de um mandato, “nada tem a declarar sobre nomes”, acrescentando que no cargo deve estar “alguém com capacidade e competência”. Quando confrontado com a recondução de João Casteleiro afirmou “não ter nada a apontar”.

O PCP é claro na sua posição sobre esta matéria, contatado pela Rádio Covilhã, Vítor Reis Silva, afirma que João Casteleiro “tem desempenhado as suas funções com eficiência e eficácia e por isso deverá ser reconduzido”, referindo que “ mesmo com os constrangimentos que existem no Serviço Nacional de Saúde o CHUCB tem feito o possível”.

O PSD Covilhã mostra-se também “favorável à recondução”. Luís Santos, líder da concelhia laranja, realça “o saber estar e disponibilidade constante” de João Casteleiro, “para defender a instituição e proporcionar os melhores serviços”. Luís Santos afirma no entanto que o conselho de administração deverá ser “renovado, com uma mescla de experiência e juventude”.