STAL acusa Resistrela de assédio moral e laboral

O STAL, Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, acusa a Resistrela de “assédio moral e laboral”. José Rocha, coordenador daquele sindicato afirma que a empresa “tem sido um antro de malfeitorias” para os seus trabalhadores.

As acusações surgiram depois de, segundo o sindicato, as chefias da empresa “terem ameaçado os trabalhadores com falta ao trabalho”, por estarem a participar num plenário, ontem ao final da manhã. Uma situação que se configura de “assédio moral e laboral” acusa José Rocha, adiantando que a ordem terá partido do administrador Nuno Heitor. José Rocha salienta que “apesar das ameaças, não têm medo” deste administrador, “nem de outros malfeitores que vão passando por estas empresas”, referiu. O STAL afirma que a Resistrela tem sido “um antro de malfeitorias para os seus trabalhadores” e o atual administrador “em nada tem sido diferente”, acrescentando que à frente destas empresas “não podem estar pessoas que mal tratem e agrediam os funcionários”.


A revolta do sindicato aumentou quando a empresa negou por email, o impedimento de participar no plenário. Acusam a empresa de “ ao chamar mentirosos aos seus trabalhadores”, “chamar mentirosos a todos os beirões dos municípios do distrito de Castelo Branco e da Guarda que ali depositam resíduos”.  Para o STAL, “Nuno Heitor deve regressar para a sua terra”, acrescentando que “estão fartos de quem tenta denegrir a imagem de quem trabalha para o sustentar”.

O verniz estalou com a realização do plenário, ontem ao final da manhã, em que os trabalhadores iriam discutir “a constituição de carreiras e de um acordo de empresa que há mais de uma década é necessária”. José Rocha explicou à nossa reportagem que “não foi possível acordo enquanto a empresa foi pública” e agora na esfera privada, “foram criadas carreiras, que dão para tudo, até para fazer colheres de pau”, “só não servem os trabalhadores”. Dá como exemplo a “inexistência de uma carreira de motorista na empresa”

Dizer que a Rádio Covilhã contatou a administração da Resistrela que não quis tecer qualquer comentário sobre esta matéria.

A Resistrela – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. é responsável pelo tratamento e valorização de resíduos produzidos nos Municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.