“A bem ou a mal a RUDE vai sair”

A declaração é de Vítor Pereira, no final da última assembleia municipal da Covilhã, quando questionado sobre esta matéria pelos jornalistas.

O autarca reiterou que o município entregou a garantia bancária solicitada pela Associação de Desenvolvimento Rural, RUDE, o que torna a sua saída “irreversível”.


Recordar que a RUDE já foi notificada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco para abandonar as instalações, na sequência do depósito da Caução por parte da Câmara Municipal da Covilhã. Segundo Vítor Pereira, independentemente de ganhar ou perder a ação que decorre no tribunal, a autarquia entregou a caução, no valor que a outra parte pede, para que abandonem as instalações, onde será instalado o Tribunal de Trabalho da Covilhã.

O autarca “espera a evolução rápida do processo”, que “tendo direito de recurso que não suspende a saída que foi decretada pelo tribunal”, espera que impere a “responsabilidade e bom sendo” para a defesa de uma “instituição tão importante como é o Tribunal do Trabalho”.

O autarca explica que o Tribunal não especifica um prazo, avançando que “neste caso há duas maneiras de resolver a situação, a bem ou a mal”. Frisa que “a última coisa de que se lança mão para cumprir uma ordem judicial são as forças policiais”, no entanto reforça que espera que “a diplomacia impere”, acrescenta que com o aproximar do final do ano judicial e do tempo que o ministério da justiça necessita para realizar as obras “que estão projetadas há muito tempo”, avança que “uma a duas semanas será razoável, para a resolução do caso” afirmando que espera “pacientemente mas não eternamente”.