Falta de lojas para renovação de passes gera polémica na Covilhã

A CDU condena o que considera a “degradação dos serviços prestados pela Covibus” e “exige medidas urgentes”. Aos “atrasos, sobrelotação em horas de ponta, degradação dos autocarros e circuitos insuficientes”, juntam-se “o inferno para subscrever/renovar os passes”, denuncia a nota enviada à Rádio Covilhã. Uma situação transitória que será resolvida o mais breve possível, garante a empresa.

Segundo a CDU, na cidade da Covilhã, “há apenas um local para efetuar a renovação, após o encerramento de um outro posto que existia na central de camionagem”, o que considera “escandaloso e inaceitável”, apontando o dedo à “passividade da Câmara Municipal, que se tornou numa mera caixa de reclamações, incapaz de agir atempadamente”.

Para a CDU esta é a consequência das concessões/privatizações”, afirmando que “o concessionário, em fim de contrato, à espera de novo concurso, desinveste e abandona as pessoas”.

A empresa afirma tratar-se de uma situação transitória, que “resulta de um imprevisto que está já a tentar resolver”, disse à RCC José Maria Diaz, do grupo Avanza. De acordo com o responsável, a empresa está a envidar todos os esforços para “no mais curto espaço de tempo ter um segundo posto de venda ao público”, reconhecendo “que tal é necessário e era o que existia, só passou a um, devido a um imprevisto”. Segundo afirma “já reuniram com interessados”, aguardam apenas “o final das negociações”, esperando que “nos próximos dias possam ter a situação resolvida”.
José Maria Diaz declina que “tal esteja relacionado com o final da concessão”, tratando-se de uma situação “pontual”.

Contactada pela RCC a Câmara Municipal da Covilhã afirma que “é alheia a esta situação”, uma vez que se trata de “uma relação contratual entre empresas”, afirmando, no entanto, que está a efetuar “todas as diligências, junto da empresa, para que seja possível a abertura de mais postos de venda na cidade”.