“Anjos amarelos” humanizam Hospital da Covilhã há 22 anos

O Grupo de Voluntariado Hospitalar da Covilhã, no domingo, assinala 22 anos de existência. “São autênticos profissionais da humanização”, que, prestando “um serviço de afetos”, complementam o trabalho dos profissionais de saúde. A caracterização do grupo foi feita por Nuno Abreu à Rádio Covilhã.

São várias as tarefas que ficam a cargo das “Batas Amarelas”, fundamentalmente na “área do apoio psíquico-emocional” e que em muito contribuem para “o bem-estar dos doentes que recorrem ao hospital”, frisa ainda o coordenador do voluntariado na Liga dos Amigos do Centro Hospitalar Cova da Beira.

Pela experiência de 22 anos, não tem duvidas que “são essenciais ao bom funcionamento do hospital”. “Sem eles o apoio prestado aos doentes seria diferente”, diz Nuno Abreu. Dá o exemplo do “que se faz, na consulta externa onde a população mais idosa encontra nos voluntários um acompanhamento importantíssimo”.

Os voluntários estão presentes em todas as áreas e serviços hospitalares, dando “apoio e afeto aos doentes, familiares e acompanhantes”. Entre outros serviços, dinamizam a “Biblioteca do Utente”, que disponibiliza livros para internados e externos, e o “Canto da Cigarra” onde os menores, que não podem visitar doentes, podem permanecer tendo ao dispor atividades lúdicas e voluntários para as dinamizar.

O grupo conta com 100 elementos ativos, com idades entre os 18 e os 90 anos, a que se juntam cerca de 30 do voluntariado jovem oriundos das escolas secundárias e com idades entre os 16 e os 18 anos.

Para assinalar os 22 anos, o Grupo organiza no domingo o “12º Encontro de Voluntários do CHUCBeira”. Uma cerimónia que irá decorrer no auditório do hospital da Covilhã, a partir das 11:00, e em que serão homenageados voluntários com 20 e 10 anos de atividade.

No decorrer do encontro serão atribuídos 2 diplomas de sócio de mérito, um ao Padre Sousa, que durante 15 anos foi capelão na instituição e “trabalhou de uma forma muito próxima com o grupo”, e outro a Maria do Carmo Neves que “iniciou o voluntariado jovem em 2011”, justifica Nuno Abreu.