Regadio “foi a maior preocupação” no encontro com a Ministra

Para “construir a Agenda da Inovação” na Agricultura, a Ministra Maria do Céu Albuquerque, veio à Covilhã reunir com agricultores e assim “colher contributos”, que refutou “da maior importância”, adiantando que na Covilhã, o regadio esteve no topo das intervenções.

Aos jornalistas, à margem da reunião, a governante assegurou que “os encontros não são conclusivos” mas são fundamentais para a criação da agenda, onde pretende que “haja participação de todos os agentes” para que seja um “instrumento mobilizador e inovador para superar os desafios da próxima década”, vincou.

No caso concreto da reunião desta manhã no Parkurbis, Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, a governante realçou o regadio como uma das preocupações dos agricultores participantes do encontro, oriundos de territórios das Comunidades Intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Dão e Lafões.

Maria do Céu Albuquerque sublinha que este é um programa chave para o governo, com uma dotação de 560 milhões de euros para todo o país. Na região há um projeto, para o regadio a sul da Gardunha, “que está em fase de análise”, disse a governante, sem se alongar em mais explicações sobre o processo.

A “simplificação de processos para acesso aos fundos comunitários” foi outra das reivindicações na reunião e que segundo a ministra está prevista na “construção do plano estratégico para a Política Agrícola Comum (PAC) no próximo ciclo de investimento”, explicou.

De resto a titular da pasta da agricultura avisa que é importante a mudança de práticas agrícolas “para outras mais sustentáveis”, assim como promover o consumo “sustentável” que deve ter por base “o comércio de proximidade”, pois “é fundamental para o equilíbrio da balança comercial”. Neste ponto a ministra diz que o objetivo “é aumentar as exportações e diminuir a importação, valorizando o que é nosso”.

A Ministra da Agricultura na Covilhã vincou que são medidas para chegar ao que “é essencial” nesta legislatura, nomeadamente, o “combate às alterações climáticas e às desigualdades”, e a “promoção da renovação geracional” bem como “colocar a digitalização ao serviço da agricultura”.