CMC suspende segunda fase do plano de eficiência energética na Iluminação Pública

A Câmara Municipal da Covilhã suspendeu o concurso para a segunda fase do programa de eficiência energética no concelho, “para avaliar a primeira e fazer reajustamentos”, disse, aos jornalistas, José Armando Serra dos Reis. O presidente em exercício, falava no final da reunião privada do executivo, na última sexta-feira, em que o despacho esteve em discussão.

“Há situações de eficiência e custos que foram detetadas e que têm que ser avaliadas e corrigidas”, justificou.

Serra dos Reis garante que a implementação de medidas de eficiência energética na iluminação pública “tem um plano na Covilhã e que vai ser implementado”, vincando que na primeira fase os resultados “foram positivos para o consumo e para a defesa e proteção do ambiente”.

Carlos Pinto, vereador do movimento De Novo Covilhã, “não se pronuncia” sobre “a sensatez ou não do cancelamento do concurso” porque “não foram dadas justificações, no decorrer da reunião, para este procedimento”.

O vereador independente teceu duras críticas “ao contrato anterior”, vincando que “continua à espera de saber quais os benefícios”. Afirma que “é um contrato ruinoso para a câmara”, que “pouca poupança conseguiu e já pagou quase meio milhão de euros”, sem que divulgue resultados e “transformando a Covilhã numa aldeia em termos de luminosidade”.

Também José Luiz Adriano, vereador do CDS PP frisou a falta de “documentos que por várias vezes já foram pedidos”, referindo-se à divulgação dos dados referentes ao primeiro ano de execução do plano de eficiência energética na iluminação pública.

FOTO: A.Pires, 2010