Covilhã: “Sistema de mobilidade não representa um buraco financeiro”

Um plano de mobilidade “integrador e agregador” disse José Armando Serra dos Reis, que esta manhã presidiu à Reunião de Câmara da Covilhã, sobre o sistema de mobilidade para o concelho. No decorrer dos trabalhos, com o voto contra do movimento De Novo Covilhã e a abstenção do CDS-PP, foi dado o primeiro passo para o concurso público internacional para por em marcha “um plano que responde às exigências de mobilidade dos munícipes e à sustentabilidade ambiental” frisou.

O presidente em exercício vincou que o sistema “foi elogiado pelo presidente da Autoridade da Mobilidade e Transportes”, aquando da sua visita à Covilhã, e o “parecer daquele organismo tece também elogios ao documento”, frisando que “sobre esta matéria fala quem sabe”.

A proposta, que agora será discutida na Assembleia Municipal, “integra e agrega transportes públicos, mobilidade suave, estacionamento, elevadores, funiculares, mais circuitos de autocarro, incluindo as Penhas da Saúde”, entre muitos outros aspetos e “não será um buraco financeiro” disse Serra dos Reis, especificando que “o atual, só com autocarros custava 600 mil euros ano, agora, com mais 200 mil, haverá um plano que nada tem a ver com o que termina”.

O sistema será agora discutido na Assembleia Municipal da Covilhã, que reunirá ainda este mês. Serra dos Reis adianta que ali “haverá um debate alargado” e mostra-se com esperança de que, “no final do verão”, possam estar ultrapassadas todas as questões burocráticas e este possa ser implementado.