PS: “Não quero apenas ser diferente, quero ser melhor”

Vítor Pereira quer “unir para governar” e construir uma “verdadeira Federação”. Constatando que “a degradação politica” tem conduzido a “um prejuízo da imagem pública do PS” e perda de “credibilidade e influência da região junto dos centro de decisão”, o líder da candidatura “Novo Tempo para o PS” pretende construir “um projeto político abrangente e influente, para restaurar a credibilidade da Federação de Castelo Branco junto dos poderes de decisão”.

Assim se apresentou Vítor Pereira aos seus apoiantes, ontem ao fim da tarde na Biblioteca Municipal da Covilhã.

Para o candidato e presidente da Câmara da Covilhã o objetivo é “construir uma verdadeira Federação” que não pode ser “afunilada”, afirmando que não quer “apenas ser diferente”, mas sim “ser melhor”. Pretende uma estrutura “agregadora”, “onde todas as concelhias e secções contem”, vincando que o objetivo é “unir para governar e não dividir para reinar”.

Em matéria de eleições, Vítor Pereira assumiu que “manter e se possível aumentar, o número de autarquias locais”, é o objetivo para as autárquicas de 2021, manifestando desde já “total apoio a todos os presidentes de câmara socialistas que estejam em condições de se recandidatar” e vontade de começar a trabalhar com as “concelhias onde o PS não é poder para o conquistar”.

O PS que quer construir no distrito terá que ser “mais aberto, mais ativo e reivindicativo” em matérias como “as grandes infraestruturas rodoviárias” afirmou, dando como exemplo o IC31 e IC6. Para o candidato, o partido tem que ter voz “nas portagens” e na reivindicação de uma boa “rede de saúde, educação e cobertura social” na região.

Perante uma sala cheia de apoiantes, afirmou que é preciso assumir que o “atual modelo de desenvolvimento do país não serve a região”, porque “tem criado assimetrias que levam ao despovoamento”, vincou, criticando uma vez mais o modelo das Comunidades Intermunicipais existente, e reivindicando um novo, com mais autonomia também ao nível financeiro.   

A nível da divisão administrativa criticou “o modelo a régua e esquadro”, frisando que “está na hora de voltar ao debate” e chamando à atenção para o facto de esta ser “uma região policêntrica, com várias capitais, dependendo do ângulo de visão”, que, “com escala, pode atingir outros patamares de atratividade”.

Assume a responsabilidade acrescida de “liderar o maior partido do distrito” e reconhece que “os bons resultados na região se devem ao bom trabalho do PS no governo e dos autarcas socialistas no terreno”. Para Vítor Pereira “este é o momento político mais importante para o partido na região” e mostrou esperança que o ato eleitoral decorra com “transparência e elevação”.