PS Covilhã considera “repugnante” a atitude do PSD local

Apesar do “Estado de Emergência” que o país atravessa, a Comissão Politica do PS considera, em comunicado, que “não podia deixar passar em claro” o que “levianamente” o PSD local afirma no comunicado em que pediu a demissão de João Casteleiro da administração do CHUCB.

Em comunicado enviado às redações, o PS Covilhã acusa a Comissão Política do PSD de, “com base numa notícia de jornal, cujo único facto relevante e verdadeiro é a situação de infeção de um dos seus profissionais, em momento e circunstâncias ainda por apurar e esclarecer”, produzir “um discurso repugnante” que “apenas qualifica quem o profere”, vinca o documento.

O PS Covilhã frisa ainda que foi com, “perplexidade e revoltante indignação, que tomou conhecimento daquele chorrilho de disparates”, acrescentando que o documento contraria “a postura responsável do seu líder a nível nacional”, que tem apelado à união de todos para combater a pandemia.

No documento o PS aponta ainda o facto de esta ser a única força politica que, desde que foi decretado o Estado de Emergência, não tinha disponibilizado, junto da autarquia, qualquer tipo de ajuda ou sugestão e “como se isso não fosse já suficientemente condenável, ousou ainda pedir a demissão do Presidente do Conselho de Administração do CHUCB, João Casteleiro”, que “superiormente, com coragem, entrega e galhardia, comanda o exército de bravos heróis que na primeira linha combatem esta crise e lutam pelo maior bem humano: a vida”.

No comunicado o Secretariado da Comissão Política Concelhia do PS mostra “gratidão e total confiança em toda a equipa de profissionais do CHUCB, a começar pelo seu presidente”, e no “trabalho e entrega abnegada que todos eles, diariamente e com prejuízos pessoais, têm colocado na proteção das populações” e apela “ao sentido de responsabilidade dos covilhanenses, para que todos e cada um continuem a seguir as orientações das autoridades de saúde e a contribuir positivamente, para que o impacto negativo deste vírus na nossa região seja o menor possível”.

Conclui que “haverá tempo, depois de nos termos debatido pelo que agora é realmente importante” para “responder com elevação às restantes acusações, extemporâneas e sem sentido, dirigidas à Câmara Municipal e seus responsáveis”.