CM Covilhã: Adiamento de reuniões em abril e maio motiva protesto do CDS

A Câmara Municipal da Covilhã realizou, na manhã de ontem, a primeira reunião depois de ter decidido o adiamento para esta altura das reuniões de abril e maio.

Um adiamento que motivou o protesto de Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP, que considera “incompressível” que a Câmara não “tivesse reunido nos últimos dois meses”, vincando que é um “órgão executivo” e enquanto tal “optou por encerrar” e funcionar com “meros despachos do presidente de Câmara”. Para o vereador tal só seria aceitável “se não houvesse meios” e se o presidente “não andasse entretido a reunir com quem muito bem entendeu, nunca reunindo com os vereadores”, sustentou.

Mesquita Nunes, que se absteve na votação dos despachos que hoje foram presentes à reunião para ratificação, acrescenta ainda que “esta situação prova que a burocracia e procedimentos administrativos lentos”, muitas vezes aludidos por Vítor Pereira, “são desculpas”, porque “quando quer decide rápido, por despacho, e depois manda ratificar”, concluiu.

Uma “propositada e lamentável confusão” entre reuniões que “mantive com associações para resolver problemas reais e concretos” em que “estou acompanhado de dois técnicos”, com o adiamento de duas reuniões de Câmara que serão repostas nas próximas semanas”, justificou o presidente.

Vítor Pereira acrescenta que “este adiamento foi permitido” para que “houvesse foco nas medidas que era preciso tomar e implementar”, acrescentando que Adolfo Mesquita Nunes poderia ter dado sugestões por telefone ou email.

Adolfo Mesquita Nunes absteve-se na votação dos despachos que foram presentes à reunião por considerar “que não pôde participar na sua discussão”, considerando que “as reuniões de Câmara não se fazem por email, mas com a presença dos vereadores”.