Covilhã: Mais de 1300 crianças já regressaram à “escolinha”

Com a abertura dos jardins-de-infância no passado dia 1 de junho, cerca de 850 crianças, juntaram-se às mais de 500 que já a 18 de maio tinham regressado à “escolinha”. Os números são da Câmara Municipal da Covilhã e englobam a rede pública do pré-escolar e o privado.

A vereadora da cultura no município, Regina Gouveia, disse esta quarta-feira que “na rede pública de jardins-de-infância todos manifestaram à CMC a intenção de abrir”, mas no terreno, com a atividade comemorativa do dia da mundial da criança, “constataram que 3 estavam encerrados”, sustentando que “não há comunicação oficial” sobre essa situação e salientando que “todo o pessoal não docente, da responsabilidade do município está pronto para regressar”.

Regina Gouveia sustenta também que “desde segunda-feira o número de crianças tem estado a aumentar de forma gradual”. Uma situação que considera “normal” face ao também “gradual regresso às atividades por parte dos pais”.

A vereadora afirma ainda que “antes deste momento de abertura o município trabalhou no máximo” e preparou os espaços segundo as regras da Direção-Geral da Saúde. Especifica que “a proteção civil municipal fez vistorias a todas as instalações” que foram “precedidas de apoio e acompanhamento das direções dos agrupamentos e juntas de freguesia para assegurar toda a segurança”, vincou.

A Câmara Municipal forneceu ainda “material de desinfeção, equipamento de proteção individual e deu formação a pessoal docente e não docente”, sempre com o objetivo de reunir “todas as condições de higiene, desinfeção e consequente segurança”, garante a autarca.

Para além destas medidas a autarquia promoveu a realização de testes de despiste à Covid-19, a todos os colaboradores de jardins-de-infância, à semelhança do que já tinha feiro com as creches, “e todos tiveram resultado negativo”, avança ainda Regina Gouveia.

Apesar de tudo há ainda crianças que não regressaram, embora a autarca salvaguarde que não será uma questão de confiança, mas porque “há ainda muita gente em casa, em situação de lay-off ou com outras crianças que não têm escola”, explicou.

Questionada sobre o programa de apoio à família “Eu Sou+” desenvolvido pela autarquia e que nesta fase tem desenvolvido atividade on-line no site da Biblioteca Municipal, a autarca referiu que “aguarda ainda orientações da DGS e do Ministério da Educação sobre as atividades presenciais”.