Fundão: Encerramento de lavandaria hospitalar pode lançar 25 pessoas no desemprego

A administração Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, SUCH, ameaça com o encerramento da Unidade de Lavandaria Hospitalar localizada no Parque Industrial do Fundão e os trabalhadores, que hoje reuniram em plenário, respondem com greve a contestar todo o processo.

Segundo comunicado da União dos Sindicatos de Castelo Branco, USCB, os Recursos Humanos da SUCH transmitiu aos trabalhadores “que a lavandaria do Fundão iria encerrar até ao final do mês de junho e pressionou-os para que rescindissem o seu contrato por acordo, o que foi rejeitado pela esmagadora maioria”, sustenta o documento.

Uma posição que a USCB considera “sensata e unida das trabalhadoras”, perante o que classifica de “o ato de sabotagem da empresa” que “entrou num processo de esvaziamento da Lavandaria, transferindo o serviço para outra unidade da empresa na região de Lisboa”, descreve o comunicado.

Os trabalhadores reuniram em plenário esta manhã “para discutir e decidir as ações de luta a desenvolver para travar o encerramento desta unidade, que a consumar-se destruiria cerca de 25 postos de trabalho, lançando as trabalhadoras no desemprego”.

Neste plenário as trabalhadoras decidiram realizar uma greve no dia 25 de Junho, com deslocações a Lisboa à sede da empresa SUCH e aos ministérios da Saúde e das Finanças.

A Direção da USCB manifesta “todo o apoio e solidariedade a estas trabalhadoras” frisando que “tudo fará para impedir este crime e este atentado ao Fundão e ao Interior”.

A USCB termina o documento frisando que este é um problema que diz também respeito aos presidentes de “câmara da Covilhã, Fundão e Castelo Branco, cujos hospitais serve, assim como às Comunidades Intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa” realçando ainda os “Conselhos de Administração do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira e da ULS de Castelo Branco” sustentando que “para eles não pode ser indiferente o local onde se lava a roupa dos hospitais que dirigem”.