Risco máximo de incêndio continua. Há militares e um avião na vigilância

As Forças Armadas destacaram hoje 42 militares e um avião P-3 para fazer operações de patrulhamento e vigilância na prevenção de incêndios florestais em Portugal, foi anunciado.

A Marinha e o Exército destacaram 42 militares distribuídos “em ações de patrulhamento” em sete regiões (Braga, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Porto, Santarém) para “minimizar o risco de incêndios florestais”, segundo um comunicado do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Até terça-feira, a Força Aérea terá no ar um avião P-3C CUP+, com uma tripulação de 10 militares, com o objetivo de fazer “ações de patrulhamento e fiscalização” e os voos irão dar especial atenção aos “locais sinalizados como de risco muito elevado de incêndio”, ainda segundo o EMGFA. Desde quarta-feira que a Marinha e o Exército colocaram mais de 120 militares a fazer trabalho de vigilância espalhados pelo país.

Quase todo o território de Portugal continental apresenta hoje risco máximo, muito elevado e elevado de incêndio, segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera, num dia em que a temperatura máxima vai subir no Sul do país.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão em risco máximo cerca de 60 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Santarém e Faro

O IPMA colocou também em risco muito elevado e elevado de incêndio quase todos os restantes concelhos de norte a sul do país, à exceção de cerca de 40 municípios do litoral na região de Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal.

O risco de incêndio, que se manterá elevado nos próximos dias, é determinado pelo IPMA e tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.