PCP considera “inadmissível” que CIMBSE retire “direito à mobilidade das populações”

O Partido Comunista Português descreve como “inadmissível” a decisão da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela de “limitar o apoio à aquisição de passes de transporte a pessoas em situação de carência económica comprovada”, refere em comunicado

Segundo o documento, para o PCP é “inadmissível que face a eventuais dificuldades financeiras, resultantes do estado de pandemia e da obrigação em se assegurar o funcionamento dos serviços essenciais, se cortem ou se reduzam os direitos das populações, neste caso, o direito à mobilidade”, que propõe à CIMBSE “que mantenha a actual redução até final do corrente ano e que proponha ao governo o reforço de verba para o PART que vise a implementação do passe único de 30€ no concelho e de 40€ nos transportes rodoviários e ferroviários interconcelhios e interCIMs”.

O partido comunista refere também que esta “é uma medida sem sentido que aumenta em 40% a despesa do passe de transporte das populações, reduzindo o rendimento dos trabalhadores e das famílias”, acrescentando que “a redução já era limitada” e que a medida tomada “ainda é mais minimalista”.