Contradança com balanço “muito positivo”, prova que “a cultura é segura”

Apesar dos tempos conturbados que se vivem a organização do “ContraDança – Festival de dança e movimento contemporâneo”, a companhia covilhanense ASTA, faz um balanço positivo do certame.

Ainda que o número de lugares tenha sido reduzido devido à pandemia, Sérgio Novo, Diretor Artístico da ASTA, refere que no final “foi muito bom”. “Conseguimos realizar o nosso trabalho e mostra-lo ao público, com uma média de 40 espetadores por sessão”, disse.

O responsável pela organização, em declarações à RCC, revela que algumas pessoas reservaram bilhete mas não compareceram aos espetáculos, ainda assim, acredita que as pessoas “devem ir a este tipo de eventos”, pois permitem que se “consigam alhear da realidade”.

Sérgio Novo defende o lema, “A cultura é segura”, e vinca que atualmente “assistir a espetáculos é das atividades mais seguras que podemos fazer”.

O “ Contradança” decorreu no último mês e passou por Fornos de Algodres, Gouveia e Covilhã, onde foram apresentados um total de 14 espetáculos, de várias disciplinas artísticas, num festival com um orçamento de 66 mil euros.