Portagens: Marcha lenta de sexta-feira foi “memorável”

A marcha lenta contra as portagens na A23 e A25 realizada na última sexta-feira teve participação “memorável”, deixando um “recado claro” ao Governo, de que tem de avançar com um desconto que se traduza em “reduções efetivas” e de que a Beira Interior não aceita apenas o desconto de 25% a partir do oitavo dia de utilização, vincou a organização.

Luís Garra afirmou no final do protesto, em declarações à Agência Lusa, que “avisámos o Governo que aquilo que estava a fazer e que o desconto que aprovou não satisfazia e que isso ia levar a reação. E a reação está aqui à vista de toda a gente”, disse o representante da União de Sindicatos de Castelo Branco, na Plataforma P´la Reposição das Scuts.

Luís Veiga, do Movimento de Empresários P’la Subsistência do Interior, que também integra a Plataforma, considerou que o som do protesto aumentou o suficiente para chegar até ao Terreiro do Paço, em Lisboa, e reiterou o apelo para que os deputados se unam numa maioria parlamentar que aprove reduções superiores àquela que foi anunciada.

Os responsáveis pela organização frisaram ainda que, caso as reivindicações não sejam atendidas, é possível “ir mais além” no protesto.

Este protesto contou com a participação de representantes dos municípios e alguns políticos e foi organizado pela Plataforma P´la Reposição das Scuts na A23 e A25