CMC: “A comunicação é insuficiente” acusa CDS. “ É falso”, responde o presidente

O vereador do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, disse na reunião pública da Câmara Municipal da Covilhã, em que participou por videoconferência, que a comunicação da autarquia, nomeadamente neste tempo de pandemia, “é insuficiente”.

“Há outras Câmaras que têm tido uma comunicação mais presente, a que a Câmara da Covilhã tem feito é insuficiente, eu gostava que tivesse um papel mais interventivo porque a administração central não tem”, referiu.

Adolfo Mesquita Nunes referiu que a autarquia deveria divulgar “com alguma permanência, os meios de diagnóstico que os munícipes têm ao dispor e o que fazer em caso de emergência”, por exemplo. Frisou no seu entender a câmara deve “emitir apelos para que as pessoas cumpram as normas de confinamento e não as estejam a violar”, disse.

Uma crítica “perfeitamente infundada e injusta” disse o presidente, Vítor Pereira, vincando que a autarquia “está permanentemente a divulgar em todos os seus meios, e até na comunicação social”, informação atualizada, sustentando que a “comunicação tem sido exemplar”.

Reconhece que “não há comunicação perfeita” e, sem especificar a quem se referia, acrescentou que “ao contrário do que outros fariam”, “há muita coisa que a Câmara faz, nomeadamente no campo da solidariedade e que não divulga, porque aqui se aplica a máxima de que a mão direita não deve saber o que faz a esquerda”, disse.

Nesta matéria Carlos Pinto, vereador independente na autarquia, disse que se está na época da “overdose” de informação e que por isso o município deve ser seletivo “porque as pessoas já não ligam a muito do que é colocado no espaço informativo”.

“Deve publicar-se o que é novo e objetivo e na justa medida”, defendeu.