GNR: PCP questiona opção de encerrar postos para fazer controlo de fronteiras

Os deputados do PCP, através de uma questão enviada a Eduardo Cabrita, questionam o Governo sobre a suspensão de postos de atendimento reduzido da GNR na região.

O PCP quer saber se esta situação “é temporária”, se irão encerrar “mais postos” e se para fazer o controlo de fronteiras “não havia outras opções”.

No preambulo da pergunta, o grupo parlamentar do PCP afirma que numa região “com uma grave situação de despovoamento e envelhecimento”, encerrar postos, “cria preocupações às populações do ponto de vista da segurança, mas também do ponto de vista do desenvolvimento da região sujeita a muitos encerramentos de serviços de proximidade”.

Recordar que na área do comando territorial de Castelo Branco foram encerrados 10 postos de atendimento reduzido, entre eles os de Unhais da Serra e Paul no concelho da Covilhã, e ainda os de Mata, Cebolais de Cima e Malpica do Tejo no concelho de Castelo Branco; Soalheira no município Fundão; Monsanto, Ladoeiro e Rosmaninhal em Idanha-a-Nova e Cernache do Bonjardim no concelho da Sertã. Segundo a GNR, esta medida permitiu a transferência temporária de 43 militares para os Postos Sede de Agrupamento.

“A Guarda [GNR] considerou operacionalmente vantajoso adotar esta medida temporária, a qual permite alocar um maior número de militares para o serviço operacional, nomeadamente para o controlo da fronteira terrestre, sublinhando-se que a mesma apenas vigorará enquanto se afigurar absolutamente necessário, retomando à situação de normalidade logo que possível”, explicou a GNR.