Covilhã: Pavilhão do Inatel passa para gestão municipal. Protocolo foi hoje aprovado

A Câmara Municipal da Covilhã aprovou, na reunião privada desta sexta-feira, a minuta do protocolo onde estão plasmadas as condições de cedência do Pavilhão da Fundação Inatel ao Município.

“Vamos ao encontro de uma antiga aspiração dos covilhanenses”, considerou Vítor Pereira, afirmando que desta forma será colmatada a falta de uma infraestrutura municipal, desta natureza, na cidade.


Aos jornalistas o presidente da Câmara explicou que a cedência será pelo período de 15 anos, “renovável automaticamente” por períodos idênticos e prevê o pagamento de uma “comparticipação mensal à Fundação de 1.661 euros. “Um valor justo, adequado e proporcionado”, disse Vítor Pereira.

Quanto às obras a realizar, orçadas em cerca de 200 mil euros “serão comparticipadas pelas duas instituições”, em partes iguais.

O autarca não esconde que “alimenta a esperança” de ter a cedência definitiva do pavilhão, vincando que “espera que a filosofia que norteia a Fundação Inatel” leve a essa situação, após os 15 anos de cedência. O autarca sustenta que este é um “primeiro passo muito importante” nesse sentido. Uma cedência “vantajosa” concluiu Vítor Pereira.

Recordar que já em 2017 o Município e a Fundação Inatel estabeleceram um primeiro protocolo que, “por condicionalismos de natureza jurídica e administrativa”, não se pôde concretizar definitivamente, esclareceu ainda o autarca.

Explica que logo que as obras estejam concluídas este ficará ao serviço das associações “que ali se queiram recrear, fazer cultura ou praticar desporto”.

As obras de beneficiação “irão começar tão depressa quanto possível” e irão mexer em todo o pavilhão deste o piso à cobertura, frisou ainda o edil.

Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS, que criticou a proposta aprovada na reunião.

“Depois de anos a prometer um pavilhão novo e reabilitado, a montanha pariu um rato” afirmou o vereador, considerando que afinal o que existe é uma cedência “temporária, no estado em que o pavilhão se encontra, e sem a garantia de que o Inatel, de facto, pague metade do valor” da intervenção, disse.

O vereador explica que o montante máximo que o Inatel irá desembolsar para obras é de 100 mil euros.