PCP defende que a GNR precisa de mais 200 efetivos na região

Uma delegação do PCP reuniu com o Comando Distrital de Castelo Branco da GNR e do encontro os comunistas concluíram que são necessários na região mais 200 militares “para cumprir o volume de trabalho”.

Segundo uma nota de imprensa enviada à Rádio Clube da Covilhã, na reunião, o Comando da GNR explicou que “no último ano saíram cerca de 50 militares para a reserva e apenas entraram 30, o que veio agravar um défice que se arrasta há vários anos”, estimando que “as necessidades de efetivo, para cumprir o volume de trabalho respeitando as regras e horários de trabalho e descanso, rodem mais 200 militares”, frisa o documento.


Segundo o PCP “este problema é agravado pelo envelhecimento” na área do comando distrital, em que “cerca de 40% dos operacionais tem mais de 50 anos”.

O PCP defende que “só com reforço de efetivos é possível aumentar o patrulhamento e a interação com as populações, sem encerramentos de postos que têm um papel de proximidade e acessibilidade que não pode ser desvalorizado”. Os representantes da DORCB do PCP reafirmaram a proposta do PCP, aprovada em sede de Orçamento do Estado, de um plano plurianual que previa uma admissão de 2.500 efetivos em 2020 e mais 10.000 até 2023.

Referir que esta reunião teve como propósito abordar o encerramento de postos na região, que entretanto já reabriram.