Programa Bairros Saudáveis aprova projetos para a Boidobra e Teixoso

O Programa Bairros Saudáveis aprovou dois projetos da Beira Serra – Associação de Desenvolvimento, para as freguesias da Boidobra e Teixoso.

Na Boidobra, nomeadamente, no bairro dos 80 fogos, primeiro bairro de habitação social da freguesia, decorrerá o projeto “Pátio dos 80”.


Segundo a nota de imprensa, o “Pátio dos 80” terá um financiamento de 5 mil euros e é um projeto construído em conjunto com moradores, Junta de Freguesia da Boidobra, Câmara Municipal da Covilhã e o Departamento de Arquitetura da Universidade da Beira Interior (UBI).

É objetivo do projeto, “num bairro muito envelhecido, colmatar a necessidade de zonas de estar que proporcionem às pessoas inclusive com mobilidade reduzida a fruição de espaços comuns e ao ar livre e o romper do isolamento num espaço público seguro”, explica o documento.

As obras de qualificação do espaço partiram de ideias de alunos de arquitetura da UBI, “num exercício académico inserido na comunidade que os acolhe”.

No que toca ao projeto “Pontes”, este decorrerá na Urbanização das Nogueiras, um bairro de habitação municipal construído em 2002, na freguesia do Teixoso.

Este projeto terá um financiamento de 50 mil euros sendo o principal objetivo “a requalificação de um espaço que permita que as 160 famílias residentes partilhem, aprendam e estabeleçam laços e pontes entre eles e os habitantes da freguesia que não residem no bairro”.

O “Pontes” resulta de “uma parceria local instituída, de que fazem parte o ACES Cova da Beira, o Município da Covilhã, a União de Freguesia do Teixoso e Sarzedo, a Universidade da Beira Interior e um/a representante dos residentes do bairro”, afirma a nota de imprensa.

O documento refere ainda que a “requalificação de três espaços de uso comum” irão “envolver e beneficiar diretamente 480 moradores do bairro”, através “da criação de um centro de animação comunitário, a construção de um forno a lenha para confeção de pão e a conceção de jardins de cheiros em canteiros elevados”, que irão permitir “transformar espaços comuns votados ao abandono, em locais acolhedores” para crianças, famílias e idosos.