Segunda EIP nos BVC confirmada. Autarquia já aprovou protocolo de apoio

Os Bombeiros Voluntários da Covilhã têm garantida a segunda Equipa de Intervenção Permanente, EIP. A Câmara Municipal aprovou, na reunião desta sexta-feira, o protocolo de apoio para fazer face aos encargos.

O protocolo, aprovado por unanimidade, prevê uma comparticipação da CMC de 37 mil euros ano, metade dos custos com a equipa, sendo que os restantes 50% serão suportados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.


Uma EIP integra 5 elementos, formando uma equipa multidisciplinar que atua tanto em incêndios como em socorro e transporte de doentes, “com um espectro de atuação vasto”, frisa o presidente da Câmara.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião de câmara e destacou que estes elementos, para além da defesa da floresta contra incêndios terão um papel importante também no caso de incêndios urbanos, apontando as dificuldades que “a orografia da cidade e o centro histórico” podem oferecer, bem como as “duas zonas industriais”, para vincar que “esta segunda equipa é fundamental, criando mais 5 postos de trabalho”.

Vítor Pereira frisa ainda que em questões de segurança “nunca está satisfeito” nem considera “suficiente o que existe”. Recorda que quando chegou à CMC “não havia qualquer EIP e agora há duas”, elogiando também a “proatividade” da direção dos Bombeiros neste domínio.

De resto o presidente da Câmara mostra-se convicto que o caminho das corporações de bombeiros será “a profissionalização” uma vez que “o voluntariado está em crise”, destaca.

Avança ainda que em conjunto com a direção dos bombeiros está a discutir um dossier de incentivos a atribuir aos voluntários por forma a apoiar esta prática, disse.

O autarca conclui que, “para já, estão 10 bombeiros a título profissional nestas equipas”, o que considera um número “razoável”.

Recordar que em abril, após ser eleito para mais um mandato à frente dos Bombeiros Voluntários da Covilhã, Joaquim Matias, afirmava que esta segunda Equipa de Intervenção Permanente era fundamental, sustentando mesmo que o ideal seria conseguir uma terceira, o que “permitiria ter as 24 horas cobertas com estes profissionais”, mas tal será “muito difícil”.