Concerto “absolutamente idílico” encerra a 1ª edição do Diafragma

A 1ª edição do Diafragma – Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais da Covilhã terminou ontem com um concerto “absolutamente idílico” do pianista Helder Bruno, assim o descreveu a diretora regional de cultura do centro, Suzana Menezes.

Para Helder Bruno, o concerto “respirAR”, no Parque da Floresta, devido ao “ambiente humano” e à “paisagem sonora”, “foi dos concertos mais intensos” que já vivenciou. “Uma experiência quase epifânica” e muito “enriquecedora”, salientou o pianista.


Suzana Menezes reforçou que este concerto foi uma “forma extraordinária” de encerrar o Diafragma, um festival que teve uma grande relevância no território pela sua abrangência, uma vez que “envolveu escolas, o setor empresarial, com mecenas e apoios, a sua comunidade e porque trouxe para o interior da cidade um conjunto de artistas, que são aqueles que ajudam a pensar melhor o mundo”.

Para Regina Gouveia, vereadora com pelouro da cultura da Câmara Municipal da Covilhã, o “sublime” concerto de piano ligado à natureza, que encerrou o Diafragma, “ficará na memória desta primeira edição” e deixa uma “motivação acrescida para continuarmos o percurso deste festival para futuras edições”.

A vereadora fez um “balanço muito positivo” àquilo que foi o festival Diafragma, que “ultrapassou em muito as expetativas”, pela “qualidade” dos artistas, das exposições e de um programa “multifacetado”.

Suzana Menezes, da mesma opinião, frisou que o Diafragma cumpriu todos os seus objetivos e veio mostrar que a “Covilhã tem uma estratégia de políticas públicas para a cultura e a criatividade, absolutamente estruturadas, bem pensadas e organizadas”.

Através desta iniciativa “vemos este município a chegar mais próximo da formalização da candidatura a Cidade Criativa da UNESCO”, que “mais do que um título” é uma “responsabilidade” para todos os covilhanenses, conclui.