SCC: Sócios aprovam contas e orçamento. José Mendes avança para mais um mandato

Os sócios do Sporting da Covilhã aprovaram as contas do clube da época 2019/2020 e o orçamento para a época 2020/2021 na assembleia geral realizada esta terça-feira, e José Mendes anunciou a recandidatura a novo mandato na liderança dos “leões da serra”.

A 21 de setembro 2004 José Mendes tomou posse como presidente do Sporting da Covilhã e, passados quase 17 anos, considera que tem “ainda muita coisa para fazer” e por isso avança para mais um mandato de 3 anos, completando 20 anos de presidente no centenário do emblema, em 2023, caso vença as eleições que deverão ocorrer “entre dezembro e março”


José Mendes disse aos jornalistas que ainda é cedo para falar de listas mas “irá mexer” na equipa diretiva, vincando que “será renovada”.

Quanto às finanças o clube, e a SDUQ, “não devem absolutamente nada a ninguém”, garantiu o dirigente, afirmando que “é isso que me faz feliz e que me faz fazer obra”, concluindo que quando sair “passará a pasta como nunca ninguém o fez, sem dívidas e com algum dinheiro para gastar”.

O dirigente afirmou mesmo que no que diz respeito a números “os sócios podem dormir descansados”.

A única mágoa manifestada foi mesmo com o número de sócios “numa cidade com tanta gente, é uma tristeza só termos 2 mil sócios”, lamentou o dirigente. “Certamente não será pelo presidente porque um dia destes o presidente sai e o Sporting da Covilhã fica”, desafiou.

O clube realizou ontem, terça-feira, duas assembleias gerais, a primeira referente às contas da época 2019/2020 que foi adiada em outubro devido à pandemia. Segundo a apresentação feita o clube nesse período (1 julho de 2019 a 30 de junho de 2020) conseguiu um resultado liquido positivo de cerca de 366 mil euros, apresentando um total de rendimentos de 576 mil e 210 mil de gastos. No final de junho de 2020 o passivo total do clube era de 331 mil euros, menos 80 mil que no exercício anterior.

Aos sócios foi também presente o orçamento para a próxima época, que prevê rendimentos na ordem dos 383 mil euros e gastos a rondarem os 196 mil, prevendo-se um resultado liquido positivo de cerca de 187 mil euros.

Os documentos foram todos aprovados por unanimidade.