Pedro Farromba: “O nosso principal foco será seguramente a criação de emprego”

“O nosso principal foco nos próximos 4 anos à frente do município da Covilhã será seguramente a criação de emprego”, garante o candidato da coligação “Juntos Fazemos Melhor” (CDS-PP/PSD) à Câmara Municipal, Pedro Farromba.

Foi sobre este tema, “Empresas e Emprego na Covilhã”, que se debruçou o candidato na tarde de sexta-feira, dia 23, em conferência de imprensa. O que deu mote a esta conversa foi o facto de, ao longo das visitas que têm realizado nos concelhos, terem constatado alguns números que os “preocupam”, afirma Pedro Farromba.


Começa por referir o facto de, no concelho da Covilhã os salários serem inferiores à média nacional, em 224 euros. Continua, salientando que “os empregos que existem na Covilhã remuneram pior os trabalhadores comparativamente com a média nacional. Da parte do município tem de existir uma relação de proximidade com a universidade, mas também com as empresas e criadores de emprego para podermos constatar os problemas que têm, ajudar a resolvê-los, mas também promover a criação de novas empresas e atração de investimento”.

O candidato assegura que, da parte das empresas, principalmente de grande dimensão, existe “uma genuína vontade de poderem investir no Interior”, no entanto “falta quem chegue até eles e lhes apresente as condições”. Alerta ainda que “também não podemos deixar sair as empresas que cá temos, percebendo os seus problemas, tentando ajudar a resolver os que têm e ser bastante mais lestos nos processos de licenciamento”.

Um dos objetivos da sua candidatura é que “todos os processos que entrem no urbanismo terão um período máximo de análise e resposta de 6 meses”.

No que diz respeito à área empresarial, o candidato propõe-se a levar a taxa de ocupação do subsolo a 0. “Não sei se o conseguiremos fazer logo no 1º ano de mandato, mas o compromisso é esse para os próximos 4 anos”.

Propõe também a diminuição da taxa de derrama, substituindo-a “por um compromisso dos empresários de apoiarem instituições, associações, coletividades, IPSS, numa ótica de utilizarmos a lei do mecenato para substituir os dinheiros públicos”.

No que diz respeito aos parques industriais a proposta é de apresentação de um projeto de reconversão das 2 zonas industriais, começando pela do Canhoso que é “a mais antiga e deteriorada”, passando depois à do Tortosendo onde a principal falha é a “falta de promoção”.