“O próximo mandato terá como prioridade a conclusão do ciclo das infraestruturas”, afirmou Vítor Pereira, que se recandidata à presidência da Câmara da Covilhã pelo Partido Socialista, na sua primeira intervenção pública enquanto candidato.
Neste ponto destaca a “construção de um pavilhão multiusos e uma piscina coberta digna deste nome”, afirmando que “a Covilhã precisa e merece estes equipamentos e nós vamos construí-los”, prometeu.
“Vamos prosseguir com a requalificação de estradas e caminhos municipais”, disse, vincando que será “uma prioridade a melhoria das condições de mobilidade e acessibilidade”, melhorando também as ligações aos concelhos vizinhos.
Ter um concelho inclusivo é outra das metas apontadas por Vítor Pereira, afirmando que se propõe “replicar o que se fez na Praça do Município, em termos de passeios e acessibilidades, nos passeios e espaços públicos de todo o concelho”, prometendo “repensar toda a mobilidade e circulação pedonal construindo, e reconstruindo, passeios”, disse.
A partir de 2023, Vítor Pereira aponta ainda como meta “o resgate da escandalosa concessão do saneamento, que encarece a fatura da água às famílias e empresas”. “Tem que regressar à esfera pública, de onde nunca deveria ter saído”, afirma o recandidato.
Um discurso proferido na apresentação dos candidatos do PS aos vários órgãos autárquicos do concelho, que contou com a presença de António Costa, Secretário-geral do partido.
Logo no início Vítor Pereira afirmou que se apresenta a eleições para “prestar contas do que fez” e para mostrar o “quer continuar a fazer”. Recordou as dificuldades que encontrou desde que chegou à Câmara em 2013 e a pandemia que marcou o seu segundo mandato.
“A Covilhã de 2021 é hoje muito diferente da que encontrámos em 2013. De município ultra endividado e mau pagador, passamos a ser uma câmara com finanças saudáveis, com divida reduzida a menos de metade, e com prazo de pagamento a 9 dias”, disse.
Realçou obras como o Teatro Municipal e o Centro de Inovação Social e Inovação Empresarial, bem como investimentos na requalificação de escolas, destacando que “mais de metade do parque escolar já teve intervenção”.
A aposta no turismo, “é para continuar”, destacando neste ponto “os mais de 200 km de circuitos pedestres certificados”, a rede de miradouros que está a ser criada e o novo Museu da Cidade, que no primeiro mês teve mais de mil visitantes.
Vítor Pereira destaca ainda “a cidade estaleiro”, em que a Covilhã está transformada, “com uma vasta frente de execução de obras municipais, e também com muitas intervenções privadas. A aposta que fizemos na regeneração urbana de todo o concelho e do centro histórico da cidade dá hoje os seus frutos”, destacou.
Para os mais idosos recordou que está em curso a criação do novo Centro de Atividades no antigo acondicionamento têxtil.
Garantiu ainda que na Câmara da Covilhã não será “desaproveitado um cêntimo do PRR”, mas pede ajuda ao Governo para “a Barragem das Cortes, cujo processo temos em andamento, bem como o IC6, que neste momento está a caminho do Nó da Folhadosa, mas ainda distante de nós”, frisou.
João Casteleiro, que se recandidata a presidente da Assembleia Municipal da Covilhã, durante a sua intervenção, e na presença “motivadora” de António Costa, disse que “é um privilégio” ser candidato à Assembleia Municipal, “um espaço de discussão, franca aberta e plural”, “a casa da democracia ao serviço da dignidade de todo o concelho”, onde nos últimos anos se conseguiu estabelecer “um clima de tolerância e capacidade de diálogo entre todos os eleitos”, disse.
Afirma que Vítor Pereira “é o candidato que a Covilhã necessita. Provou-o nos últimos anos”, disse. Para além da “postura ética” e da coordenação da atividade camarária, destacou “o humanismo e a extrema humanidade”.
João Casteleiro mostrou-se convicto que no próximo mandato o executivo PS “dará um incremento a toda a atividade municipal, com impacto na cidade e em todas as freguesias, em especial nas mais carenciadas”.