Covilhã: Oposição “alerta” executivo para necessidade de abertura do Centro de recolha animal

No período antes da ordem do dia da reunião privada da Câmara Municipal da Covilhã, esta sexta-feira (03), os vereadores eleitos pela coligação “Juntos, Fazemos Melhor”, “alertaram” a Câmara Municipal para a necessidade de reunir com a associação Instinto no sentido de promover a abertura do Centro de Recolha e Acolhimento Animal da instituição.

No habitual encontro com os jornalistas, no final da reunião, a vereadora Marta Alçada vincou que a bancada quis “deixar um alerta” para que a Câmara Municipal “reúna com a associação e retome o assunto, para que o Centro, que venceu o Orçamento Participativo de 2016 seja, finalmente, concretizado e dinamizado”.


Questionado sobre a mesma matéria, Vítor Pereira, presidente da Câmara, garantiu que “ainda antes do verão”, promoveu uma reunião conjunta, entre a direção da Instinto e a veterinária municipal, para fazerem “acertos de natureza técnica”. Vinca que o assunto “está em andamento” e a “breve trecho haverá uma solução concreta”, sendo que aguarda o resultado final dos contactos entre a veterinária e a direção da Associação.

Vítor Pereira relembra que este é um projeto que resulta do Orçamento Participativo de 2016, mas que “não foi apresentado com a maturidade necessária” para que fosse concluído com a verba aprovada, frisando que a Câmara Municipal da Covilhã “foi muito além da ideia apresentada”, conseguindo “instalações e condições que nos orgulham”.

O autarca explica ainda que também está “preocupado” com esta matéria e pretende que este inicie funções, “o mais rapidamente possível” e que “sirva o propósito de bem tratar e cuidar os animais”.

Recordar que este Centro de Recolha e Acolhimento Animal esteve, inicialmente, previsto para a Quinta dos Caldeirões, junto ao Conservatório de Musica da Covilhã, mas, por se chegar à conclusão que não seria o local ideal foi transferido para a Parque Industrial do Tortosendo.

A sua construção resulta do Orçamento Participativo da Covilhã, que a Instinto ganhou em 2016, com uma verba de 60 mil euros. A autarquia explica que para além desse montante investiu mais cerca de 70 mil na sua construção, chegando ao total de 130 mil euros, não incluindo o valor do terreno, o que elevará o investimento para os 200 mil euros.