“Ciclicamente volta a mentira”. PS Covilhã responde à coligação “Juntos Fazemos Melhor”

O Partido Socialista da Covilhã reage, em comunicado, ao balanço de 100 dias de mandato que os vereadores da coligação “Juntos Fazemos Melhor” (CDS/PSD/IL) fizeram na última sexta-feira, em conferência de imprensa.

No documento o PS Covilhã considera que o discurso dos eleitos da coligação está “desajustado da realidade quotidiana dos covilhanenses”, afirmando que “ciclicamente volta a mentira”.


“Ciclicamente volta a mentira, porque à falta de ideias e contributos válidos para a Covilhã, sobra a maledicência e o apoucar cá dentro e lá fora a nossa terra”, afirma o comunicado, destacando que “essa forma de fazer política está gasta e o povo já o afirmou”.

No comunicado a Comissão Politica Concelhia do PS considera que, as afirmações dos eleitos da coligação, denotam um “ziguezague constante de quem começou por afirmar que a Covilhã estava parada há muitos anos, mas que lá fez os filmes para as redes sociais em frente das obras realizadas, afirmando que, apesar de feitas, eram mal feitas, ou caras, ou sabe-se lá que mais”, concluindo que a critica “volta outra vez ao início: nada se fez”, lê-se no comunicado.

Afirma, ainda, que “não tem o propósito de reafirmar a obra e os mais de 34 milhões de investimento” no concelho, sustentando que “os covilhanenses bem o sabem”.

O PS acusa ainda os vereadores da oposição de falta de estratégia para o concelho, vincando que “apenas tentam apadrinhar as iniciativas do executivo ao estilo: ‘Se não fossemos nós a falar do assunto, não se fazia’”, dando como exemplo os postos da GNR, sustentando que “foi este executivo quem os projetou, quem se empenhou em negociar e pressionar o Governo, afirmando que “vêm apadrinhar para, dentro de uns meses, poderem dizer que o mérito é seu”.

“Torna-se evidente a falta de um projeto para o concelho, que se baseia na falta de conhecimento, que só se pode explicar por não viverem cá ou porque não saem do mesmo grupo fechado com uma visão da Covilhã reduzida e redutora”, acusa ainda Catarina Mendes, líder da concelhia que assina o documento.

Conclui que “a verdade é que a oposição vive de uma cacofonia histérica nas reuniões públicas dos órgãos autárquicos, procurando afirmar-se com a gritaria e em apoucar o trabalho do executivo municipal, mas sobretudo apoucar a Covilhã que, como é visível e notório, atravessa hoje uma fase de pujante desenvolvimento, investimento público e privado e criação de emprego como já não acontecia há muitos anos”.