ADACB expõe dificuldades no Ministério da Coesão Territorial

A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco (ADACB) foi recebida em audiência pela Ministra da Coesão do Território, Ana Abrunhosa, na passada terça-feira, dia 20, em Lisboa.

Segundo a nota de imprensa, a delegação da ADACB defendeu, em audiência, “a importância da agricultura no desenvolvimento da economia regional e da coesão do território”, apresentando “preocupações relativamente à situação que o setor atravessa, em resultado das consequências da seca, do aumento dos preços dos fatores de produção”.


A associação defendeu, ainda, “uma maior celeridade nos apoios aos agricultores e investimentos urgentes nos regadios da Cova da Beira e Idanha-a-Nova, bem como a rápida concretização do regadio a sul da Gardunha”, denunciando a excessiva “burocracia no acesso aos apoios públicos e as enormes dificuldades dos pequenos e médios agricultores em aceder aos mesmos”.

De acordo com o mesmo documento, a ministra “reconheceu as dificuldades que o setor agrícola e florestal atravessa e a necessidade de apoios concretos”, valorizando “a importância do Movimento Associativo Agrícola na comunidade rural”.

A ADACB avançou que “foi registado um acordo, quanto à necessidade de se tomarem medidas, no sentido de valorizar e melhorar o Estatuto de Agricultura Familiar”.

Os dirigentes da ADACB defenderam, ainda, a abolição das portagens nas ex-scuts e, segundo a nota enviada à RCC, receberam o compromisso, por parte da governante, de uma “redução significativa do custo das portagens no Orçamento de 2023”.

Integraram a delegação da ADACB os dirigentes António Quelhas, Aníbal Cabral e Jorge Sequeira.