Teatro, Dança e Ritmos Africanos marcam a agenda de fevereiro do TMC

O Teatro Municipal da Covilhã (TMC~) apresenta no mês de fevereiro uma programação “com propostas diversificadas nas áreas artísticas de música, dança e teatro”, foi anunciado em nota de imprensa.

O primeiro espetáculo do mês fica a cargo da companhia de dança covilhanense, Kayzer Ballet, com a estreia de “Beija Flor”, dia 04 de fevereiro, com coreografia de Adriano Bolognino. Este novo espetáculo é um hino ao beija-flor, aos seus movimentos e às suas cores magníficas.


No dia 11 de fevereiro, Carmen Souza apresenta ao vivo, em mais uma tournée mundial, o novo álbum “Interconnectedness”, que expõe a vulnerabilidade trazida pela pandemia e a forma como estamos todos interconectados. “A sua voz jazzística e única traz ao TMC~ melodias refinadas, misturando as linhas do jazz com as sonoridades cabo-verdianas.  Uma oportunidade única de ver ao vivo uma artista que a conceituada revista francesa Les Inrockuptibles considerou a ‘Ella Fitzgerald de Cabo Verde’”, descreve a nota de imprensa.

A música de Cabo Verde também estará em destaque no espetáculo de “Os Fogo Fogo” no dia 18 de fevereiro. A banda apresenta o seu novo repertório, baseado no disco de originais “Fladu Fla”, editado no final de 2021; integrarão ainda o alinhamento sons de clássicos do “funaná” que a banda transporta para os tempos de hoje, utilizando instrumentos elétricos e formações musicais semelhantes às dos grupos de pop/rock e afro/funk/reggae dos anos 60/70.

Dia 25 estará em destaque o teatro com “Princesa Sal”, de Vera Alvelos. Um espetáculo dirigido a famílias e acontece no TMC~, dia 25 de fevereiro (com uma sessão no dia 24 destinada a escolas). O sal e o confinamento juntam-se num espetáculo de teatro, através de uma história antiga sobre uma princesa presa numa torre.  No início de tudo, Vera Alvelos diria que “estas coisas só acontecem a princesas que ousam expressar as suas ideias, mas uma pandemia trocou-nos as voltas e o confinamento tocou a todos”. Tal como os habitantes desse reino antigo, a quem o sal foi proibido, também a sociedade perdeu “um pouco do sal da vida, fechados em casa, ou munidos de máscaras e cumprindo distanciamento social”.