Uma cidade que imaginou, que começou a construir mas cuja imagem não está ainda acabada. É desta forma que Carlos Pinto, ex-presidente da Câmara Municipal da Covilhã descreve o livro “A Cidade Imaginada – as horas e os dias contados”, que apresentou este sábado. Uma obra com duas partes, a primeira “autobiográfica”, nascida das suas memórias, a segunda é onde descreve os passos que deu para construir “o sonho de fazer algo pela sua terra”, afirmou.
É um livro onde o ex-autarca e atual candidato independente à autarquia, descreve algumas obras que considera fundamentais para a cidade e que conseguiu realizar por iniciativa da autarquia a que presidia, ou trazer de outra forma para a cidade, ao longo dos seus 20 anos à frente do município. Deu como exemplos o Centro Hospitalar Cova da Beira e consequentemente a Faculdade de Ciências da Saúde, o Parkurbis – Parque de ciência e Tecnologia, o silo auto da Praça do Município entre muitas outras.
Ao longo do livro descreve uma urbe de “fascínios e dificuldades que foi ultrapassando para construir a cidade imaginada, uma imaginação que levou à mudança”. Carlos Pinto afirma que “imaginou e imagina uma cidade e por isso não se conforma com uma que não seja melhor que a realidade”. As pessoas também não são esquecidas e há um capítulo que é dedicado “às que guerrearam por causas que ajudaram no passado a construir o futuro”.
Um sonho que, para Carlos Pinto, não está acabado, continuando a imaginar a cidade e poderá vir a dar seguimento a este livro com outras histórias que “irão nascer este outono”, disse, referindo-se às autárquicas. Carlos Pinto concluiu o seu discurso nesta apresentação, a afirmar que este próximo livro será sobre “uma cidade onde se nasce, dá forma ao corpo e espirito, onde se encontra realização profissional, onde se trabalha e se é feliz”.
Dizer que a apresentação do livro esteve a cargo de Ângelo Correia, antigo Ministro da Administração Interna, que elogiou a obra e a visão de Carlos Pinto ali retratada. Deu como bons exemplos a constituição da ICOVI para gerir a água em alta na Covilhã, o Parkurbis, e no plano cultural a construção dos museus e Arte Sacra e do Queijo. Descreveu Carlos Pinto como alguém que “para mudar a realidade, teve as ideias certas viu a uma distância maior que os outros, percebeu o mundo antes de outros com uma visão de futuro”.