Os incêndios estiveram em destaque no período antes da ordem do dia na reunião privada da Câmara Municipal da Covilhã esta sexta-feira.
José Pinto, vereador da CDU, considera que é urgente que em matéria de prevenção o governo tome medidas urgentes. Propõe mesmo que se “até final do ano, se tal não acontecer, as autarquias devem partir para o boicote às visitas de governantes, isto é, se vier um secretário de estado ou um ministro às regiões do interior as autarquias não lhe deviam abrir a porta”
O Movimento Acreditar Covilhã, relembrou que a autarquia tem um papel ativo na prevenção, fundamentalmente nas limpezas, “quem em muitos casos no concelho estão por realizar” disse Nuno Reis.
Vítor Pereira, questionado pelos jornalistas sobre esta matéria afirma que “é importante que este debate seja feito”, mas avisa que “esta não é a melhor altura. A emoção da época de incêndios que ainda se vive e as próprias autárquicas afastam o rigor com que estas matérias devem ser debatidas”, defende o autarca. Acrescenta ainda que “a autarquia está a contabilizar os prejuízos causados pelo incêndio na Serra da Estrela”, que consumiu no total mais de 6 mil hectares, sendo que mais de 2 mil eram de floresta. Aguardam “pela resposta das Juntas de Freguesia afetadas sobre os prejuízos, para pedir junto do poder central a ajuda devida para as vitimas”.
Quanto a prevenção, Vítor Pereira garante que antecipadamente a Câmara Municipal “fez o trabalho de casa, aprovou o publicou em Diário da Republica um plano municipal contra incêndios, mas as circunstancias excecionais verificas este ano, derrubam qualquer plano”.
Foto: Guia da Cidade