Em comunicado enviado às redações, Carlos Pinto, assistente no processo afirma que após analisar a sentença que absolveu Vítor Pereira e Manuel Santos Silva “há plena justificação para apresentação de recurso na Relação, o que será feito no prazo previsto no Código do Processo Penal”.
Como assistente no processo diz não concordar com esta decisão do tribunal “que ignora quer a prova documental, quer a prova produzida em julgamento”.
Recorda que a sentença só é “definitiva após transitar em julgado o que irá acontecer quando outras instâncias superiores se pronunciarem”.
No comunicado diz ainda que “conhece bem as motivações e em julgamento foram exuberantemente expostas, que levaram à celebração de um “negócio” jurídico que lesou o interesse público do Município da Covilhã, em benefício de particulares”. Acrescenta que este acordo não seria alcançado “por um comum cidadão afastado da rede de interesses partidários de que este provém”. Mostra-se convicto de que “o Tribunal da Relação não deixará de repor a verdade e a justiça a que foi alheia esta sentença”.