Medidas de discriminação positiva para o interior continuam a ser necessárias. Foi uma das frases ouvidas na iniciativa “PS em Movimento” que o partido rosa está a realizar em todo o País com o objetivo de ouvir as bases e assim preparar o debate do estado da Nação e o próximo orçamento do Estado. “Uma reflexão que o partido tem que fazer” disse Pedro Siza Vieira, ministro-adjunto convidado da sessão que decorreu esta segunda-feira à noite, 9 de Julho, na Biblioteca da Covilhã.
Junto das bases, Pedro Siza Vieira recordou as “quatro marcas da governação socialista nos últimos três anos. Reposição do rendimento das famílias; aumento do emprego, reforma das relações de trabalho e assegurar o reforço do Estado social”. Objetivos que foram traduzidos em medidas “que nesta altura já se traduzem em resultados”, disse. Deu como exemplos “a reposição salarial, o aumento do salário mínimo, a diminuição do insucesso escolar, o aumento das verbas para a despesa em saúde, as reformas das leis laborais entre outras medidas que “levaram o País a um patamar melhor”.
Reconheceu que “nem tudo está feito, é preciso lançar novas bases para o futuro” e já no próximo Orçamento do Estado estarão visíveis”. “Haverá uma aposta no investimento público, maior coesão territorial, aposta na cultura e ciência e o fomento de medidas para o regresso dos que abandonaram o País no governo de Passos Coelho”. De resto, o regresso dos que abandonaram a região foi também um dos temas que Hortense Martins, líder da Federação Distrital do PS lançou para o debate. “É preciso apostar na fixação de empresas e criação de emprego para que seja possível o regresso dos 24 mil que abandonaram o distrito de Castelo Branco e da Guarda”.
Vítor Pereira, líder da concelhia da Covilhã, pede medidas concretas, como a abolição de portagens, acrescenta que “só com medidas de discriminação positiva haverá coesão territorial”.