Em comunicado o STAL- Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local acusa a Câmara Municipal da Covilhã de não ter fornecido o quadro dos trabalhadores da autarquia para a promoção da eleição para os representantes de segurança e saúde dos trabalhadores. Segundo o documento enviado às redações a autarquia baseou esta negação no novo regime geral de proteção de dados.
Para o STAL este “é um atentado contra o direito dos trabalhadores à prestação de trabalho em condições de segurança e saúde, como se aos organismos públicos, não tivesse o Governo dado mais três anos para se adaptarem á lei”.
Para a Direção Regional do STAL a “intenção a autarquia é esconder as péssimas condições de trabalho a que estão sujeitos os trabalhadores no interior das suas instalações bem como a falta de equipamento e fardamento que não é cedido aos trabalhadores para realizarem os trabalhos que lhes são distribuídos a executar”.
O STAL está até ao final do mês, a denunciar a falta de condições a que os trabalhadores das autarquias do distrito “têm sido e continuam a ser sujeitos”. Na nota enviada às redações desafiam a Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT), a inspecionar todas as autarquias do distrito. Desafiam depois os autarcas a apresentar os relatórios deste organismo nas Assembleias Municipais.