As críticas do vice presidente do CDS, Adolfo Mesquita Nunes, ao Centro Hospitalar Cova da Beira “revelam um profundo desconhecimento da instituição”. É a resposta de João Casteleiro, presidente do conselho de administração, às afirmações feitas pelo centrista sobre as 35 horas de trabalho. João Casteleiro é perentório em afirmar que “o que ouviu são nitidamente mentiras”. Referindo-se a especialidades como a estomatologia especifica que “o serviço tem dois estomatologistas que atende doentes de todo o País, é de um desconhecimento total dizer que o serviço é deficiente”. Já quanto à lista de espera de dois anos de oftalmologia, João Casteleiro desafia o centrista a “comparar o CHCB com outros hospitais”.
Foi em conferência de imprensa que Adolfo Mesquita Nunes acusou o governo de estar “a provocar estrangulamentos nas unidades de saúde do interior com a introdução das 35 horas sem planeamento”, pondo em risco especialidades cirúrgicas no CHCB.
João Casteleiro reafirma que não há serviços em risco num hospital que tem também a “responsabilidade da formação, que anualmente recebe 400 alunos de medicina, 400 de enfermagem, 150 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, 50 internos de formação específica e outros 50 do ano comum”.