O PCP pela voz de Marco Gabriel, foi a primeira força politica a usar da palavra da sessão solene do 20 de outubro na Covilhã, no discurso caraterizou o mundo e o concelho em números.
Do concelho destacou a desertificação do mundo rural, o envelhecimento da população, afirmou que “por cada 100 jovens até aos 14 anos existem 227 pessoas com mais de 65 anos”. Destacou ainda a “diminuição da população eu nos últimos 50 anos está nos 30% estando agora abaixo dos 49 mil habitantes quando já teve mais de 70 mil.
O deputado realçou também que o concelho tem “enormes oportunidades e potencialidades, uma vez que tem o setor têxtil o CHUCB e a UBI”. Realçou ainda as apostas certas nos Centros de Inovação Social, Empresarial e Cultural como potenciadoras de oportunidades”, mas realçou que é preciso arrepiar caminho para fazer face “aos 20 anos de atraso provocados pela ausência de políticas que zelassem pela causa pública, com uma gestão autárquica que deixou a Câmara cheia de dívidas para pagar”
“Um passado que já não pode ser desculpa”, disse, é por isso “necessário olhar o setor financeiro, crescer financeiramente, dignificar a habitação social, criar estruturas para criar emprego, re-municipalizar a água, sem esquecer a transferência de competências do estado que só podem ser aceitas com garantias”, referiu
Hugo Lopes do PSD apresentou no seu discurso a “terra que temos, tivemos e a que queremos ter no futuro”.
Para o Social-democrata é a UBI que “atenua o inverno demográfico” da região, classificou-a como a “universidade mais improvável do país” a que fora do eixo Braga Lisboa mais aumentou o número de alunos e mais capitalizou a região com projetos. Para o futuro colocou a tónica na “Covilhã como cidade do turismo, da inovação e universitária. Com uma aposta séria no turismo, com aproveitamento de todo o potencial da UBI e recuperando a aposta nos produtos endógenos, o Data Center e o UBImedical para apostar na Inovação”.
Pelo CDS PP discursou Assunção Vaz Patto que pediu alteração das estratégias políticas em curso para inverter a envelhecimento da população. Para a deputada centrista “para honrar a memória histórica é preciso uma estratégia turística que inclua a requalificação do Centro Histórico”, e “deixar de olhar a UBI como mera inquilina e trabalhar em conjunto”. Afirmou que ao longo deste primeiro ano de mandato “os eleitos do CDS apresentaram ideias e sugeriram caminhos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do concelho”.
Bernardino Gata, do movimento De Novo Covilhã, homenageou todos aqueles que já presidiram ao município da Covilhã afirmando que todos sem exceção “tiveram ações positivas em prol do concelho”. Deu especial enfase aos 20 anos de governação de Carlos Pinto, afirmou o “a construção do eixo TCT foi a obra mais estratégica para o desenvolvimento da cidade”.
Já Vítor Pereira considerou que “inaugurou um novo ciclo em 2013, com altos e baixos que culminou com uma maioria reforçada para novo mandato, que lhe acresce responsabilidade e lhe retira o recurso a alibis”.
Relembrou a Barragem para a Serra da Estrela afirmando que é ainda possível contrui-la em 3 anos. Reconheceu medidas positivas mas não deixou de questionar o estado de dossiês como a “ estratégia para a captação de investimentos, a organização do Parkurbis e se foi considerado o seu redimensionamento, e a autarquia aproveitou a instalação do Data Center, ou se estabeleceu consultorias com a UBI.
O PS, pela voz de António Pitrez elogiou a política financeira seguida pelo executivo “que o coloca entre os municípios que mais baixaram a divida no último ano”, segundo o Anuário Financeiro. Como medidas positivas realçou o recentemente aprovado “regulamento do associativismo que vem acabar com o clientelismo que por vezes existia”. O socialista realçou ainda os números do desemprego, “historicamente baixos” mas recomenda que a captação de investimento para deve continuar a ser uma prioridade da maioria socialista no concelho.
Por: Gina Almeida