Foram sete as personalidades que receberam a 20 de outubro a medalha de “Mérito Municipal categoria Prata” pelo “contributo para a história da Covilhã, sendo por isso homenagens justas e merecidas”, disse Vítor Pereira no início da cerimónia.
O Salão Nobre da autarquia encheu e emocionou-se com os discursos sentidos de cada uma das personalidades, que transformaram as homenagens pessoais em coletivas, integrando no gesto aquelas que com eles trabalham.
António Santos Pereira, Professor Catedrático da UBI, afirmou que “se é merecedor desta distinção o deve aos pais, ao povo de Sobral de s. Miguel que o apoia, aos professores que teve e à UBI que o acolhe”.
Arménio Baltazar Correia, da Fundação Anita Pina Calado referiu que esta homenagem “é fruto do que aprendeu ao longo da vida no movimento escutista e na fraternidade, bem como é de todos os que com ele trabalham na Fundação”. Aproveitou para anunciar que a instituição vai concluir as obras de ampliação e pediu apoio do município para a sua concretização.
Carina Franco, antiga diretora do agrupamento de Escolas A Lã e a Neve, realçou “que o trabalho e o mérito de criar e erguer agrupamento não é só seu mas de toda a comunidade, sem exceções”.
A título póstumo foi homenageado Carlos Elias da Costa, médico, usou da palavra a amiga Estela Correia que realçou que “esta é uma homenagem a um homem que se dedicou com alma e coração á sua causa, um homem em toda a sua dimensão”, referiu
Alfredo Rodrigues, do Centro de convívio e Apoio à Terceira Idade do Tortosendo realçou o facto de “a autarquia homenagear os que se dedicam às causas socias” e estendeu a homenagem “a todos os que com ele trabalham na instituição”.
Na cerimónia foram ainda homenageados Carlos Geraldes, na apresentação Vítor Pereira referiu que se “S. Pedro abre as portas do céu, este abre todas as da Covilhã”. Figura típica da cidade, de forma simples apenas gradeceu o gesto. O mesmo aconteceu com o antigo operário têxtil Manuel Romano que não escondeu a emoção ao receber a medalha.
Por: Gina Almeida