As cerca de 60 associações mutualistas a nível nacional realizaram esta manha na Covilhã o seu 7º encontro nacional
Em debate o Código das Associações Mutualistas que entrou em vigor no último mês de setembro, um documento que veio substituir o anterior “que estava desfasado das necessidades atuais do movimento” disse Luís Alberto Santo, presidente da União das Mutualidades. O Código agora em vigor, embora mais ajustado “não corresponde na totalidade aos anseios das mutualistas”, afirmou na sessão de abertura do encontro.
As principais críticas prendem-se com as atividades que as mutualistas podem desenvolver, “para a sua sustentabilidade, como é o caso da agricultura que nós não podemos ter e que historicamente está ligada a algumas das nossas associações”.
A outra crítica prende-se com conduta de idoneidade que é imposta aos dirigentes, o presidente das mutualidades explica que “sendo os dirigentes voluntários, muitas vezes com grandes dificuldades para encontrar gente para as direções, se vamos começar a selecionar, põe-se em risco a continuidade das próprias instituições”
O dirigente alerta também para o facto de o novo Código das Associações Mutualistas obrigar à alteração de estatutos das associações até 1 de setembro de 2019, “sob pena de perderem o estatuto de utilidade pública”.
Luís Alberto Santo afirmou que estes são temas que estão em debate e mostrou-se convicto que nas conversações com o governo vai ser possível chegar a entendimentos sobre estas matérias.
A União das Mutualidades escolheu a Covilhã para o seu encontro anual, o que para Nelson Silva, presidente da Mutualista Covilhanense é “uma honra e o reconhecimento do bom trabalho que a instituição da Covilhã desenvolve”.
Por: Gina Almeida