“Depois de se vencerem duras batalhas, não é tempo de descansar mas continuar a luta”. Foi o espirito que Luís Garra, Coordenador da União de Sindicatos de Castelo Branco, fez passar no seu discurso no convívio promovido pela Inter-reformados este sábado na Covilhã.
O sindicalista recordou as batalhas ganhas, como a da comparticipação dos medicamentos a 100% para os reformados dos lanifícios, mas reforçou “não é tempo de parar a luta”, e a idade da reforma está na agenda, garante Garra. “Nós queremos que um trabalhador ao fim de 40 anos de descontos possa ter a reforma por inteiro, o governo não pensa assim, mas há um compromisso que tem que assumir até ao final da legislatura, pelo menos que a reforma seja alcançada para os trabalhadores com 60 anos e 40 de contribuições, é esta luta que vamos travar”, garantiu.
Outra das batalhas é a luta contra as portagens, “é na discussão do Orçamento do Estado que vamos ver quem apresenta propostas para a abolição” alertou o sindicalista que “ficará atento” para ver quem vota contra ou a favor “de um cancro que mina a economia como são as portagens”.
O apelo à luta fez-se ouvir também no discurso de Isabel Lemos da direção nacional da Inter-reformados. Relembrou que na “reposição de rendimentos alguns passos positivos foram dados”, mas há recados que é preciso fazer chegar ao governo. “O direito á negociação coletiva, o serviço nacional de saúde, escola pública de qualidade, são temas para trazer à discussão em vésperas da aprovação do Orçamento do Estado”, referiu.
Por: Gina Almeida